Donald Mackenzie partiu numa expedição para encontrar os restos da Arca de Noé e desapareceu no Monte Ararat, uma montanha referida tanto na Bíblia como no Corão e que é das mais perigosas da Turquia.
Muitos acreditam que o Monte Ararat, perto da fronteira turca com o Irão e com a Arménia, é o sítio onde repousam os vestígios da Arca de Noé, o barco que, de acordo com o registo bíblico, continha um macho e uma fêmea de cada espécie de animal, para que se salvassem do Grande Dilúvio.
Mackenzie é um escocês solteiro com cerca de 40 anos e que dedicou a maior parte da sua vida a investigar os segredos relacionados com a arca lendária.
A sua vida tem sido uma autêntica caça ao tesouro, dedicando-se a trabalhar na construção civil em Londres para juntar dinheiro com o objectivo de ir anualmente a Ararat.
O alarme do seu desaparecimento foi dado por Musa, uma amiga que vive na aldeia no sopé da montanha e que alertou a família quando ele não regressou na data esperada.
A sua mãe, Maggie Jean, que é uma reconhecida cantora galesa, confessou estar em pânico por pensar que o filho pode ter morrido ou estar ferido naquele ambiente inóspito.
A última vez que a família teve notícias de Mackenzie foi em 20 de Setembro, quando entrou em contacto com o irmão. Os familiares mantêm a esperança viva e referem que o escocês é um homem com experiência neste tipo de expedições e que tem com ele todo o equipamento necessário.
Um grupo de cristãos evangélicos chineses e turcos que realizou uma expedição
De acordo com a edição online do jornal Herald Scotland, Maggie Jean conta que quando o filho partiu, afirmava que estava apenas a 50 metros desse local.
Acadêmicos hebreus que se dedicam a investigar esta história bíblica garantem que a arca teria o tamanho equivalente a cerca de 36 courts de ténis. Alguns acreditam que transportou cerca de 40 mil animais, mas os cépticos argumentam que para que as espécies pudessem ter sobrevivido seria necessário que a arca contivesse 1,5 milhões de animais.
A ideia de uma cheia que viria para matar todos menos os escolhidos pode ser encontrada nas religiões do Antigo Egipto, da China, no Judaísmo, no Cristianismo e são-lhe feitas referências no Corão.