Tava lá na construção, chegou
Um mano curtindo um som
Um rap da pesada que contava
Uma história conhecida.
De tantas crianças que crescem
Assistindo as brigas domésticas!
Coisa comum, é isso aí, é a vida!
Mas o rap contava a história
De um mano que não se conformou,
Arrumou um berro e matou seu pai,
Um bêbado a menos, um defunto a mais.
Que doidera! O bagulho é forte!
Como é que pode haver alguma
Solução na morte, seja de quem for? Eu pensei.
Porém nem sempre foi assim:
Houve um tempo que se eu ouvisse
Esse rap, teria seguido o conselho que é dado no fim.
“Se seu pai te trocou pelo álcool
Abra um buraco no peito dele”.
Quem não escuta conselho, escuta coitado,
Mas quem escuta o conselho do diabo tá ferrado.
Aí mano presta atenção:
Sai dessa nóia, deixa a ira, abandona o furor,
Faça como Cristo, vença a violência na força do amor!
Não importa o que o diabo diz, ele é mentiroso,
Só quem confia em Deus pode ser feliz.
Bem-aventurado o mano que não anda em má companhia.
Troca os becos escuros, as grades, os muros
Por aquEle que brilha mais que a luz do dia.
Transforme esse ódio através do perdão
Em poder pra viver e alegria.
Já dei o meu recado, se liga mano
O inferno é quente a lousa é fria!
Para ruminar vida afora:
“Pois o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá” Salmo 1:6.