Não quero pompas ou glórias e na narrativa da história,
Quero apenas ser um ponto.
Um ponto de chegada, pra pessoas que vagam cansadas…
Um ponto de partida, pra quem busca um caminho melhor pela vida…
Uma pausa: pra quem quer tomar alento, nessa longa estrada de dor, frustrações, sofrimentos…
Um ponto de encontro pra quem insiste em se perder, procurando às cegas razão pra viver…
Um ponto de referência! Que brilhe como as estrelas no céu!
Pra orientação das naus errantes, que queiram atracar em Deus.
Um ponto de apoio, para os que cambaleiam embriagados pelo vinho do mundo.
Gente cuja única esperança vem de cima, pois já chegaram no fundo.
Um ponto de fusão, pra aquecer o frio e espantar de vez a solidão,
Dos que estão alienados, esquecidos e sozinhos, no meio da multidão.
Um ponto de concordância!
Em lares separados, conflitos provocados por arrogância, vaidade, egoísmo…
Um ponto luminoso! Pra fazer os olhos velhos, brilharem como os da criança!
Cheios de vida, doçura, recomeçando a cada dia, com mais alegria e esperança!
Enfim, um ponto positivo, no relacionamento do homem e seu criador!
Que a minha vida seja um golaço! E que eu corra pro abraço, pros braços do meu treinador!
Ponto final. Eu quero ser um ponto final no frio, na fome, na miséria do meu semelhante.
E no fim se não tiver sido perfeito, terei vivido direito, cada vez melhor que antes.
Para ruminar vida afora:
“Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando” Tiago 4:17.