Um dos membros do Banco Central alemão, Thilo Sarrazin, provocoupolêmica no país após lançar duras críticas a muçulmanos e judeus em seu livro sobre o futuro da Alemanha.
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, Sarrazin, 65, negou acusações de que tenha misturado teoria de raças com seus argumentos. Ele também defendeu estatísticas que diz mostrarem como os imigrantes muçulmanos estariam minando a sociedade alemã.
O comitê do Bundesbank, o banco central alemão, tentou se distanciar da figura de Sarrazin, dizendo que seus comentários são danosos e violam o código de conduta do banco.
Em comunicado divulgado hoje, após uma reunião, o banco afirma que seu presidente deve se reunir com Sarrazin antes de decidir sobre as próximas medidas, e acrescentando que se trata de “uma instituição na qual não há espaço para discriminação”.
Antes de o banco central poder tirar Sarrazin de seu conselho de seis membros, no entanto, precisa de autorização do presidente Christian Wulff.