Arrependimento

Perdão, Senhor…
Por ser tão fraco e pobre quanto sou,
Por não saber amar como me amou,
Por ser eterno e por viver tão pouco,
Pro meu amado Pai, neste mundo tão louco.

Perdão Senhor…
Por te mostrar aberta minha ferida,
E vê-la na batalha desta vida,
Sangrar sem ter aqui nenhum alento
Senão chorar a dor de ser tão purulento.

Perdão Senhor…
Por meus pecados que ainda te pregam
Na cruz de teres que viver comigo
Esse miserável homem que eu sou.
Como ainda me chamas de amigo?

Perdão meu pai, perdão!
Por não saber viver a tua vida,
Por teres que contemplar a ferida,
Que sofro a cada dia em minha dor.
De ser tão pobre, nu e cego
De envolver-me tanto com meu ego,
E esquecer-me do seu terno amor.
Perdão Senhor… pequei…
Perdão Senhor!

Para ruminar vida afora:

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça” I João 1:9.