“Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade e traze aqui os pobres, e os aleijados, e os mancos, e os cegos… E disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e atalhos e força-os a entrar, para que a minha casa se encha” (Lucas 14:21,23)
“Os sãos não necessitam de médico, mas sim os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores” (Marcos 2:17)
Certa vez o doutor Barnard, fundador de muitos orfanatos na Inglaterra, foi abordado na rua por um menino de aspecto miserável, vestido com trapos, que lhe perguntou: – Senhor, eu quero morar em uma das suas casas.
– Mas, filho, eu nem te conheço. Quem é você? Você sabe de alguém que pode dar informações a seu respeito?
– Por favor, senhor! – suplicou o menino, mostrando seus farrapos, pensando que isso seria prova mais que suficiente.
Comovido, o doutor Barnard pegou a mão do garoto e o inscreveu em um de seus orfanatos.
Quem são os que entram na casa do Pai, na eterna presença de Deus? Aqueles que do profundo de sua miséria apelam à Sua graça, os que sabem que estão perdidos, que são culpados diante de Deus. Na parábola de Lucas 15, o pai dá a melhor roupa de festa ao filho arrependido que volta para casa, e não ao irmão mais velho.
Só há uma condição prévia para a salvação: compreender o próprio estado de perdição e pecaminosidade. Por que estou perdido? Porque tenho vivido sem levar Deus em consideração e, portanto, O ofendi e já não sou digno de Sua presença. Ele simplesmente me pede que eu reconheça isso, pois é a única prova que me qualifica diante dEle para obter Seu perdão.