“Tenho posto o SENHOR continuamente diante de mim; por isso que ele está à minha mão direita, nunca vacilarei. Portanto, está alegre o meu coração e se regozija a minha glória; também a minha carne repousará segura” (Salmo 16:8-9).
O Salmo 16 fala profeticamente da vida de nosso Senhor e Salvador neste mundo. Somente a Ele se aplica o que Davi expressa no versículo 10: “Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção”. Como homem, Cristo morreu, mas ressuscitou no terceiro dia. Depois que Seu corpo foi baixado da cruz, José de Arimatéia e Nicodemos O colocaram em um sepulcro novo onde ninguém havia sido posto anteriormente, de modo que Ele não teve contato exterior com a corrupção.
Durante toda Sua vida, Cristo só teve um objetivo: fazer a vontade de Deus. E nesses anos Ele desfrutou da proximidade de Deus, Seu Pai. Nunca houve nada que perturbasse tal comunhão íntima (Salmo 25:14). Por isso, nosso Senhor jamais deu um passo sem satisfazer a vontade de Seu Pai.
Essa inalterável comunhão do homem Jesus Cristo com Seu Deus era o resultado de um relacionamento íntimo. Como homem experimentou muitas coisas, em sua maioria difíceis. Quanta miséria encontrou! Por quantas situações penosas teve de passar! Contudo, a alegria da comunhão com Seu Pai, da qual Seu coração e alma estavam cheios, não podia ser alterada. Consciente da obra que devia realizar, caminhou seguro até a cruz. Ali foi abandonado por Deus durante três horas. E por quê? Porque estava carregando nossos pecados. O preço pago por Jesus na cruz por nós foi incalculável. Ele abriu mão até da comunhão com Seu Pai, e em toda a eternidade isso jamais aconteceu e jamais acontecerá novamente.
“Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!” (Romanos 11:33).