“Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos” (1 Timóteo 2:5-6).
Jó, um homem temente a Deus, que viveu no Oriente possivelmente no tempo de Abraão, percebeu que o ser humano, tal com é, não pode permanecer na presença do Senhor. Em seu livro, por duas vezes ele perguntou: “Como se justificaria o homem para com Deus? Se quiser contender com ele, nem a uma de mil coisas lhe poderá responder” (Jó 9:2; Jó 25:4). Jó não sabia como o homem poderia ser reconciliado com Deus, do qual foi separado por causa do pecado. “Não há entre nós árbitro que ponha a mão sobre nós ambos” (Jó 9:33).
Hoje sabemos que para nós, conscientes de de estamos em semelhante situação, existe tal árbitro ou mediador que colocou a mão sobre ambas as partes. Para isso o Filho de Deus teve de Se tornar homem, porque somente um que fosse ao mesmo tempo Deus e homem poderia ser mediador entre Deus e os homens.
Como Filho de Deus satisfez todas as exigências de Seu Pai, e como homem foi de fato nosso mediador em todos os aspectos, pois compartilhou de todas as nossas fraquezas, à exceção do pecado. “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hebreus 4:15). O Senhor Jesus não interveio mediante palavras, como os diplomatas fazem, mas deu a própria vida por nós. Sua morte foi o resgate pago para libertar da servidão do pecado, do diabo e da morte todo aquele que crê. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados” (2 Coríntios 5:19).