“A esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo” (Atos 2:36).
O eterno Filho de Deus Se dispôs a tomar a forma de servo e a se tornar verdadeiro homem. Ele que era Deus, e continuou sendo Deus, “se despojou a si mesmo” da glória celestial ao entrar na terra. Que mistério insondável e digno de adoração!
Essa profunda humilhação que o Filho de Deus aceitou voluntariamente, já havia sido anunciada no Antigo Testamento. Em Isaías 53 está escrito sobre o servo de Deus: “Não tinha parecer nem formosura… Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e… desprezado, e não fizemos dele caso algum” (vv. 2-3). E quando esteve neste mundo, disse acerca de Si mesmo: “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mateus 20:28). Foi obediente até a morte de cruz na qual cumpriu a obra de salvação que Deus Lhe havia incumbido.
Já que esse Servo obediente fez tudo para a inteira satisfação de Deus, a Ele foi dado o mais alto lugar de honra. Ele agora é “REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES” (Apocalipse 19:16). Chegará o dia em que todos se inclinarão diante dEle e reconhecerão Sua autoridade. Então todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor (Filipenses 2:9-11).
Nós, Seus redimidos, desde agora podemos afirmar como Tomé: “Senhor meu e Deus meu!” Mas não somente podemos invocá-Lo como Senhor da boca para fora, temos de colocar nossa vida inteiramente sob o senhorio dEle e obedecê-lO em tudo. É assim que O honramos. “Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!” (Apocalipse 1:5-6).