“Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio” (Salmo 90:12).
Ainda hoje, depois de quase dois mil anos, a extinta cidade de Pompeia causa espanto. Segunda se calcula, nessa antiga cidade situada próximo a Nápoles (Itália) morreram cerca de quinze mil pessoas. Isso aconteceu devido à erupção do Vesúvio no ano de 79 d.C. Naquela época, ninguém suspeitava que o Vesúvio fosse um vulcão, até que neste dia de agosto, depois do meio-dia, ele cuspiu uma nuvem de rochas, lavas e cinzas que escureceram o sol. Há alguns anos, foram encontrados os corpos de sete adultos e uma menina. Segundo os cientistas, os corpos encurvados comprovam a força mortal dos venenosos gases sulfúricos no momento da erupção. No desespero, as vitimas cobriram a cabeça para se proteger dos gases.
Várias pessoas e animais achados ali parecem ter morrido repentinamente. Um dos investigadores disse: “É como se uma força estranha tivesse ceifado todas as vidas no mesmo instante. Aqui se percebe a presença da morte. Refletimos no por que estamos neste mundo e na vida que pode acabar tão repentinamente”.
Moisés, o grande condutor do povo de Israel, talvez pensasse nisso quando escreveu as palavras do versículo de hoje. Também ficou profundamente impressionado com a brevidade da vida humana. Contudo, havia experimentado os imerecidos dons de Deus durante sua existência, porque conhecia o Todo-poderoso como Salvador, Senhor e refúgio.
A verdadeira vida, a verdadeira satisfação, o verdadeiro sentido da existência estão em Cristo Jesus. Ele afirmou: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida” (João 14:6). Não importa quão pouco tempo alguém viva sobre essa terra; se recebeu essa vida abundante de Deus dentro de si, então viveu plena e genuinamente. Por outro lado, quem rejeita o “dom inefável de Deus” (2 Coríntios 9:15) – Seu Filho Jesus Cristo –, ainda que tenha tido uma vida longa e repleta de realizações não fez mais que cultivar vaidades e correr atrás do vento. “Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol” (Eclesiastes 2:11).