“Tu reduzes o homem à destruição; e dizes: Volvei, filhos dos homens.” (Salmo 90:3)
“Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio.” (Salmo 90:12)
As tumbas alinhadas no cemitério da maioria de nossas cidades levam um nome e duas datas mais ou menos próximas: a do nascimento e a do falecimento, e delas mentalmente se faz a subtração. “Puxa, essa mulher tinha a minha idade quando morreu!” Isso impressiona as pessoas. E entre as duas datas há somente um pequeno hífen.
Um dia, o meu e o seu nome estarão gravados na pedra, com a particularidade de que a primeira data começará com o número 1 e a segunda com o 2, porque o pequeno hífen abrangerá o milênio.
O que relata esse curto limite que resume uma existência? Uma espécie de biografia linear que não significa nada para as gerações seguintes? Deve-se interpretar esse hífen como um sinal de “menos”, de aparência desprezível? Ou poderia ser substituído por um “mais” que fala de uma vida útil, bem-sucedida e aprovada por Deus?
Na minha peregrinação na terra só haverá esse pequeno traço retilíneo gravado na lápide, mas minha história estará fielmente registrada na infalível memória do céu. Ou melhor, dessa história será apagado tudo o que o sangue de Jesus Cristo cobriu, tudo o que me envergonha em meu passado e do que me arrependi. Aquilo que o Espírito Santo, pela graça de Deus, produziu em mim permanecerá com um eterno sinal de “mais”.