“Livra-me, ó SENHOR, do homem mau; guarda-me do homem violento” (Salmo 140:1).
“Tu és o meu Deus; ouve a voz das minhas súplicas, ó SENHOR” (Salmo 140:6).
Com essa curta oração: “Senhor, em Tuas mãos ponho este dia, guia-me”, saí cedo de casa em direção à estação de metrô mais próxima. A rua estava deserta.
De repente, um carro cinza parou atrás de mim. Uma insolente mão masculina me agarrou e me arrastou. Imaginei o que, como mulher, podia me acontecer e me defendi com as mãos e pés. Apesar de minha resistência, o homem que me atacava conseguiu me colocar dentro do veículo. O que fazer? Para onde ele me levaria? Ninguém saberá o que aconteceu comigo, pensei. Então meditei: o que você orou esta manhã? Deus não está lhe vendo agora? E do mais profundo de minha alma gritei com todas as forças: Deus meu!
O monstro que me atacou compreenderia minha oração expressa em voz alta? Milagrosamente consegui sair do carro. Ao mesmo tempo o Senhor me deu confiança e uma grande tranqüilidade interior.
Mas o homem saiu e sacou um revólver, apontou para mim e disse: “Se você não entrar no carro agora, eu acabo com sua vida”. Nesse momento pude encará-lo. Com voz firme manifestei minha decisão: – Pode acabar com a minha vida, mas não entro nesse carro de jeito nenhum. Talvez essa resposta o tenha surpreendido.
Nesse instante, alguma coisa se moveu na rua, atrás de nós. Rapidamente, como um raio, o agressor entrou no carro e saiu em disparada. Agradeci ao Senhor por Sua ajuda.
“E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Salmo 50:15).