Somente sua companhia

“E falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo.” (Êxodo 33:11)

“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo.” (Apocalipse 3:20).

Cada vez que meu pequeno filho tinha o menor problema, ele pensava que somente eu, o papai dele, podia resolver a situação. Enquanto estava ocupado corrigindo os trabalhos dos meus alunos, ele me interrompia para apontar lápis, para lhe dar uma folha de papel, um pedaço de fio, tesoura, etc. Então lhe disse: – Você promete me trazer essas coisas de volta? E assim eu tinha mais visitas de meu filho.

Certa manhã, três batidas na porta do escritório anunciavam meu pequeno visitante. – Entre, filho, o que você precisa? – Nada, papai, só quero ficar perto de você. E lá ficou ele, sentado em um canto, quietinho, enquanto eu continuava o meu trabalho. Nesse caso, eu fui o aluno e meu filho de seis anos me ensinou uma preciosa lição: será que sei me aproximar do Pai celestial com a confiança e simplicidade desse menino? E não somente quando estiver em dificuldades! É claro que tenho convicção que Ele não fecharia a porta para mim e que responderia minhas orações na medida em que eu O buscasse. Mas será que sei buscar simplesmente Sua companhia e me satisfazer em trocar algumas palavras com Ele?

É isso o que a Bíblia chama de “comunhão”. Cristãos, temos lido o Livro santo somente para buscar ensinos, ou temos procurado ouvir a voz do Senhor? Temos falado com Deus apenas sobre nossas necessidades ou nossas orações também são para declarar-Lhe o quanto O amamos? Ele é só nosso Ajudador ou também o Amado de nossa alma?