“Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento? E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor” (Romanos 2:4; 2 Pedro 3:15).
Era sábado à noite. Um veículo se movia por uma pequena estrada nas montanhas do Líbano. Yussef e seus dois amigos iam para um clube noturno onde haviam decidido passar a noite, porém o jovem estava preocupado. Essa saída tinha ocasionado uma discussão com seus pais, recentemente convertidos ao Senhor. Agora Jesus era o Salvador e Senhor deles. Seus pais não lhe proibiram de sair, mas estavam inquietos ao ver que o filho não se apressava em colocar sua vida nas mãos de Deus.
De repente, o motorista perdeu o controle do carro, talvez devido a uma freada brusca e ao excesso de velocidade. Depois de rodopiar e capotar na pista, os três jovens saíram do carro tontos mas ilesos.
Ao olhar para a cena, Yussef percebeu que acontecera um milagre: dez metros os separavam de uma enorme pedra; no lugar onde estava a carroceria deformada havia uma espécie de pilar na rocha e logo em seguida um precipício onde podiam ter caído.
Tendo a plena consciência de que sua vida ficou por um fio, Yussef voltou para casa e se sentiu compelido a ler a Bíblia. Surpreso, encontrou o seguinte texto: “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se” (2 Pedro 3:9).