(1 Sm 16:14-23)
É impressionante o poder da canção. É fascinante o que uma boa música pode produzir no coração de alguém. Há músicas para todos os gostos e de muitos estilos. Há canções para cada momento. Existe um poder na canção de penetrar bem fundo no coração e trazer para fora o melhor dos sentimentos, das emoções e reações humanas.
Ouso dizer que um dos instrumentos mais preciosos e poderosos para enfrentar o inimigo de nossas almas, o espírito maligno que nos assombra com sua presença maldosa e cruel, é a música. A música tem poder para aliviar um coração aflito, e trazê-lo de volta à razão. O atormentado Saul que o diga, pois ele sentiu de perto o poder da canção. Quando era agredido por um demônio, Davi dedilhava sua harpa, e ele recebia alívio.
O poder da canção, porém, pode produzir o oposto de tudo isso. Pode influenciar negativamente as pessoas, pode suscitar ira e histeria. Infelizmente, nós que amamos a música, temos que admitir que o diabo também usa o poder da canção para alcançar os seus objetivos sinistros.
Por isso, cabe a nós, servos de Deus, que fomos agraciados por Ele com o doce e poderoso ministério da música, pedir que Ele nos inspire a compor, a tocar e a cantar músicas que acalmam os corações, músicas que transmitem a Sua palavra, músicas que anunciam o evangelho, músicas que encorajam o covarde e fortalecem o fraco, músicas que adoram ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Penso que por isso existe tanta confusão em torno da música nas igrejas. Sabendo do poder da canção, satanás tenta confundir e criar polêmicas, e divisões, enfraquecendo o poderio de ataque contra ele.
Precisamos buscar em Deus maturidade espiritual, bom senso, sabedoria, e, acima de tudo, amor para exercer esse precioso e poderoso ministério.
Pense:
O poder da canção pôde aliviar o coração atormentado de Saul e pode, também, alcançar corações desesperados do mundo tenebroso em que vivemos, através de suas melodias e poesias vindas do trono da graça.
