“E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno. Assim também a ressurreição dos mortos… Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor” (Daniel 12:2; 1 Coríntios 15:42-43).
Em meu jardim, sobre uma roseira, uma lagarta cinza se arrastava, procurando um lugar favorável para sua prodigiosa transformação. Ela se instalou em uma forquilha e paulatinamente começou a tecer seu casulo. Interessado por tal fenômeno, eu ia com regularidade ao jardim para não perder a abertura do casulo. Por fim, em um belo dia, tive a alegria de assistir ao nascimento de uma bela borboleta que secava suas asas coloridas ao sol. Contudo, ela era frágil e parecia surpresa pela extraordinária mutação que acontecera e deslumbrada com a luz solar.
Que magnífica imagem da ressurreição! Como a lagarta, o ser humano frequentemente se arrasta em uma existência miserável sobre a terra. Depois, seu corpo jaz no túmulo como uma crisálida aparentemente sem vida. Por último, à semelhança da formosa borboleta, o salvo em Cristo ressuscitará com um corpo glorioso.
A lagarta e a borboleta são o mesmo ser: um ser que começa se arrastando e termina por voar. Acontece a mesma coisa com os que Cristo salvou: começa sua existência se interessando pelas coisas terrenas. Depois recebe a vida de Deus e se apega às coisas celestiais. Quando o Senhor vier, nos revestirá de um corpo imortal e glorioso, com o qual veremos o Salvador face a face e seremos semelhantes a Ele.