“Como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. Mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça” (Romanos 5:12,20).
A mesma pergunta se repete sempre: Como posso crer que Deus existe, quando há tanto mal e desordem neste mundo? Mas se se fala do mal é porque se admite a presença do bem e se aceita a existência de uma lei moral que estabelece a diferença entre ambos. Essa lei moral subentende, pois, que alguém a instituiu, ou seja, o próprio Deus, a autoridade moral absoluta e Juiz de todos. Assim, sem Deus não há lei moral. Sem lei moral não há bem, e sem bem não há mal.
É certo que a presença do mal sempre atormentou os homens. Todas as tendências filosóficas fracassam quando querem descobrir o porquê de sua existência. Não relacionam o mal com sua origem: o pecado, uma afronta a Deus. Ao contrário, quiseram encontrar no mal algo natural e normal. Porém não respeitam as Escrituras que, ao longo de suas páginas, exalta a perfeita bondade de Deus e denuncia a nocividade do mal.
O mal continua um doloroso mistério. Não somos chamados a explicar sua origem, mas admirar a solução definitiva: o triunfo de Jesus Cristo na cruz, quando despojou “os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo” (Colossenses 2:15).
“Mas, agora, ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas” (Hebreus 2:8), porém somos chamados a contemplar a vitória da cruz e, mais importante, a nos apropriarmos dela.