O que uma religião não pode fazer (2)

“Todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia.” (Isaías 64:6)

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.” (Efésios 2:8-9)

Estávamos em Benin (África). Na entrada da aldeia, uma pequena capela de palha abrigava um ídolo de barro seco. Diante dele, o bruxo colocou um prato para recolher oferendas.

Mesmo que você não adore ídolos, lembro que nenhum formalismo religioso, por mais evoluído que pareça, aos olhos de Deus tem um valor maior que o culto a ídolos.

Já foi dito que o homem é um animal religioso. Os seres humanos têm adorado os astros, a terra, o fogo; prostram-se diante de imagens de madeira, pedra ou metal. Outros pensam que estão adorando a Deus por meio de numerosos sacrifícios, sacramentos e devoções.

Porém, uma simples religião, embora praticada com sinceridade, jamais poderá resolver o problema do mal que habita no homem. Em primeiro lugar, nossas boas ações não podem expiar nossas obras más. É impossível alguém agradar a Deus com os próprios esforços. Os melhores atos humanos sempre são imperfeitos e não podem ser aceitos por um Deus santo.

Segundo, a religião nunca mudará nossa natureza. O verdadeiro problema não está em nosso comportamento exterior, mas naquilo que somos. “Ir à igreja”, fazer caridade, orar, tudo isso pode nos tranqüilizar, porém, jamais irá nos aperfeiçoar!

O cristianismo é totalmente diferente de religião. É um encontro definitivo com Deus por meio da fé em Jesus Cristo.