“Eis aqui venho… para fazer, ó Deus, a tua vontade. (Cristo) havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus… com uma só oblação, aperfeiçoou para sempre os que são santificados” Hebreus 10:7,12,14.
Na cena da cruz, Jesus está manifestado com Suas virtudes e vitórias: as primeiras em todos os Seus relacionamentos, e as segundas sobre tudo o que bloqueava Seu caminho. Que paciência para com Seus discípulos fracos e egoístas! Com que dignidade e calma respondeu aos seus adversários! Que abnegação e obediência à vontade de Deus! Essas virtudes brilharam desde que tomou a última ceia com Seus discípulos até quando expirou na cruz. E que dizer de Suas vitórias? Esteve só na batalha, expiou o pecado e anulou a morte. Poderoso vencedor!
O próprio Deus estava presente. Entrou em cena quando as trevas cobriram a terra. Ali aceitou o sacrifício do Cordeiro que havia dito: “Eis aqui venho… para fazer, ó Deus, a tua vontade”. Não podia manifestar misericórdia para com Seu próprio Filho, pois se Jesus foi feito pecado por nós, devia suportar todo o juízo, sem qualquer atenuante. Ao aceitar a substituição, Deus deveria agir para com o Substituto com todo o rigor de Sua justiça.
Então, quando o sacrifício foi completado e Jesus deu Sua vida, o véu do templo se rasgou de cima a baixo. Isso é uma figura do livre acesso que haveria dali em diante ao trono do Pai para todo aquele que se arrepende e crê nele. Assim Deus proclamava Sua plena satisfação com a obra que Seu Filho acabara de realizar.