Os atores da cena final (1)

“Mas os meus inimigos estão vivos e são fortes, e os que sem causa me odeiam se engrandecem. Os que dão mal pelo bem são meus adversários, porque eu sigo o que é bom. Não me desampares, SENHOR; meu Deus, não te alongues de mim” Salmo 38:19-21.

A cruz é o lugar e o momento em que o problema do bem e do mal foi resolvido; ela é o centro de toda a história do mundo. É um teste para cada indivíduo.

Ali o homem está representado nas diversas camadas sociais: judeu e pagão, bárbaro e civilizado, clérigos e laicos, privilegiados e excluídos; e todos desempenhando com prazer um papel indigno.

Pilatos, o romano, ocupava a sede da autoridade civil. Ali onde deveria se encontrar a justiça, vemos o abuso de poder. Ele condenou alguém que reconheceu como “justo” e sobre quem declarou: “Não acho nele crime algum” João 19:4. Os soldados que serviam sob suas ordens compartilharam e exageraram essa iniqüidade comum.

Os escribas e sacerdotes judeus buscaram falsos testemunhos; a multidão que os rodeava compartilhava o mesmo sentimento e levantou a voz contra Aquele que só havia feito o bem durante os dias de Seu ministério.

Os que passavam pelo caminho O injuriaram, dando livre curso ao ódio.

Os discípulos que O acompanharam por três anos, desfrutando de posição tão privilegiada, abandonaram o Senhor covardemente na hora do perigo.

Por fim, Satanás apareceu nesse drama, enganando e destruindo. Judas, seu cativo, passou a ser vítima do diabo, que o matou assim que sua marionete executou o plano que ele mesmo, Satanás, o incitou a fazer.