Meditações sobre o livro de Deuteronômio

(Leia Deuteronômio 2:26-37)

“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros… assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também” Colossenses 3:12-13

Lá em Gênesis 15:16 ouvimos o Senhor explicando a Abraão acerca da iniqüidade das nações de Canaã (veja também Gn 9:5). Contudo, “não se encheu ainda a medida” dela. Levou quatrocentos anos para que esse mal se desenvolvesse. Quão grande é a longanimidade de Deus! E pensar que Ele tem tolerado um mundo que crucificou Seu Filho já há dois mil anos!

Essas nações de ambos os lados do Jordão ouviram acerca de tudo o que o Senhor tinha feito por Israel. Apesar disso, elas não se arrependeram. Por essa razão, o juízo tinha de acontecer e ninguém deveria ser poupado. Os filhos também pereceriam. Como sabemos, uma criança que morre vai para o céu, e essas crianças eram salvas de um destino muito pior que a morte. Não seria certo pensar que, quando crescessem, elas seguiriam as pegadas criminosas de seus pais, conduzindo-as à condenação?

Essas nações eram inimigas do Senhor e o povo tinha de destruí-las por causa da glória de Deus. O cristão, como Israel, nunca é chamado a lutar contra os homens. Em contraste, o que o cristão deve imitar aqui é a mansidão com a qual Israel apresenta seu testemunho (vv. 27-29).