“E saíram tropas da Síria e da terra de Israel levaram presa uma menina, que ficou ao serviço da mulher de Naamã. E disse esta à sua senhora: Tomara que o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra” 2 Reis 5:2-3.
A jovem israelita tinha milhões de motivos para se mostrar indiferente. Arrebatada de sua família, prisioneira e escrava, poderia estar cheia de amargura e rancor… No entanto, não deixou passar a oportunidade de fazer o bem (Gálatas 6:10; Colossenses 4:5).
A primeira característica de seu caráter era a abnegação: servia à mulher de Naamã e, certamente, o fazia com fidelidade, visto que sua senhora acreditou nela.
Uma segunda característica era a compaixão. Longe de pensar que o homem que a tinha escravizado “merecia” a doença que o consumia, ela não se trancou em si mesma, tornando-se alheia aos outros, justificando sua atitude pelo fato de ter sido feita escrava. Ao contrário, ela percebeu o sofrimento de seus senhores e tratou de ajudá-los.
Por sua fé demonstrou ainda uma outra característica: não expressou qualquer dúvida em relação ao poder de Deus para curar Naamã por intermédio do profeta.
Por último sobressai a simplicidade daquela jovem. Poucas palavras foram suficientes para mostrar o caminho da cura.
Simplicidade, sensatez, fé, abnegação, amor: todos os elementos de um testemunho fiel estavam reunidos, e Deus honrou a fé daquela moça.
A história dessa criada pode ser resumida em suas atitudes e depois em suas palavras. Cristãos de todas as idades, lembremo-nos de que, se quisermos que nosso testemunho seja fiel e dê frutos, é preciso que nossos atos precedam e confirmem nossas palavras. Isso é caráter.