A meditação

“Não se aparte da tua boca o livro desta Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito.” “Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia!” (Josué 1:8; Salmo 119:97).

Na Bíblia a palavra meditar tem a conotação de refletir em um ensino dado por Deus e aplicá-lo à nossa vida. Ou seja, é traduzir em atos as verdades bíblicas. A meditação nos leva a considerar nossa vida para ver como está e assim conformá-la à vontade de Deus.

Evidentemente, a meditação implica na decisão de buscar o que o texto bíblico diz e nos deixarmos julgar por ele sem a intenção de distorcê-lo segundo nossas próprias opiniões ou conveniência. Devemos abordar sua leitura com humildade porque nosso Criador é o que fala. Assim, quanto mais a lemos mais descobrimos a sabedoria e a bondade Deus por trás das palavras.

Ao ler a Bíblia, peçamos a Deus que nos ensine. Por meio dela o Senhor fortalece nossa fé. Às vezes nos humilha ao mostrar nossas falhas. Também renova nossas forças e nossa mente, nos livrando dos conceitos e pensamentos errados que trazemos dentro de nós, e nos dando convicções fundadas em Sua verdade. Ao nos impregnarmos de Sua Palavra seremos transformados pelo Espírito Santo.

A meditação é uma disciplina; ela forma o discípulo. Que desejemos nos exercitar nela, ao invés de ler a Bíblia por dever ou costume. Contudo, não esqueçamos que tal disciplina não nos dá mérito algum e que só podemos fazer progressos no entendimento da Escritura à medida que colocamos em prática os ensinamentos que já conhecemos.