“Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai dele, isso é que contamina o homem. Se alguém tem ouvidos para ouvir, que ouça” Marcos 7:15-16.
Em certo zoológico havia um tigre dentro de uma jaula. Um cartaz na frente da jaula dizia o seguinte: “Este animal come humanos”. Uma pessoa perguntou para um funcionário do zôo: – Ele já comeu alguém? – Nunca!, foi a resposta. – Então, como saber mesmo se ele come gente? O tratador replicou com ironia: – Entre na jaula e o próprio tigre vai lhe responder!
“Pessoas de bem” parecem com esse tigre. O coração delas está em uma jaula cujas barras se chamam reputação, bons costumes, medo das conseqüências e consciência limpa.
Todas essas coisas são boas e sem elas a vida da humanidade seria impossível. Mas há causas sutis bastante poderosas para quebrar as barras da jaula. Entre elas estão a inveja, o ciúme, a ira, o egoísmo, a certeza da impunidade, etc. Então todos vêem do que um “bom” coração é capaz.
A maldade humana manifestou sua plena medida, não entre os selvagens, mas em um país civilizado e muito religioso, cujos habitantes crucificaram o Filho de Deus.
É preciso considerar a cruz de Jesus Cristo para compreender quais são os verdadeiros sentimentos do homem em relação a Deus.
Por outro lado, nela se vê também o admirável amor desse Deus santo ao conceder o remédio para nosso calamitoso estado: a expiação de nossas faltas através do único Justo que pisou neste mundo, o qual deu Sua vida, expiando nossos pecados para que pudéssemos nos reconciliar com Deus.