(Leia Números 35:1-15)
“Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta” (Hebreus 6:18).
Nesta terra de Canaã, com os limites que acabaram de ser traçados, cada tribo receberá sua possessão, com exceção dos filhos de Levi. De acordo com a profecia de Jacó, estes seriam espalhados em Israel devido à conduta perversa de seu pai (Gênesis 49:7). Mas, pela graça de Deus, este castigo será convertido em bênção. Quarenta e oito cidades distribuídas por toda a nação de Israel serão repartidas entre os filhos de Levi. Cada tribo dará das suas cidades aos levitas, na proporção da herança que lhe couber (Gênesis 49:8). Assim esses levitas, servos do Senhor e de seus irmãos, encarregados particularmente do ensino da lei, serão guiados, em razão de sua dispersão, a exercer o seu ministério em benefício de todo o povo.
Em seguida há a questão das cidades de refúgio para o homicida. A lei, em toda a sua severidade, exige sangue por sangue, quer este tenha sido derramado intencionalmente – por ódio –, ou por outro lado, involuntariamente. Mas, para atender a este último caso, o Senhor, no mesmo momento em que deu a lei, deu uma promessa (leia Êxodo 21:12-13). Ele Se ocupou em prover um abrigo para o qual o responsável pela morte de outra pessoa teria o direito de fugir a fim de salvar sua vida. Esta é uma bela ilustração do refúgio que Deus oferece ao pecador culpado, que traz à nossa memória que “o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê” (Romanos 10:4).