“Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos… Sem linguagem, sem fala, ouvem-se as suas vozes”.
(Salmo 19:1,3; 2 Coríntios 4:6).
Em 1971, quando o astronauta James Irwin esteve por três dias na Lua, a esposa dele olhava para o astro longínquo, se ajoelhava e orava por seu marido. Na ocasião ela se convertera ao Senhor pouco tempo antes.
Enquanto isso, Irwin observava a Terra em meio ao céu estrelado e se sentia dominado. Via o magnífico “planeta azul” no horizonte da paisagem lunar, morto e hostil à vida. Rodeado de infinita tranqüilidade, contemplava essa singular pérola flutuar na ilimitada imensidão do universo e ouvia a silenciosa voz de Deus através da criação. Tudo isso o levou a exclamar: O Criador tinha um propósito quando criou esse planeta!
Irwin pensou nas pessoas que viviam nele. Deus preparou o mundo e Se interessa por cada indivíduo. Mas poucos se interessam por Deus! O coração deles é mais sombrio e abissal que o universo.
Quando menino, James tinha ouvido o Evangelho. Mas permaneceu indiferente. Agora sua decisão era firme: entregaria sua vida ao Salvador. Queria levar aos seus semelhantes a boa nova de Jesus Cristo, que veio a este mundo, e cujo sangue manchou o solo deste planeta.
Nós também deveríamos usar nossa curta vida para conhecer e prosseguir em conhecer o Senhor (Oséias 6:3). A beleza dos astros, do universo e da criação é arrebatadora, porém maior de tudo isso são “as coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem”, pois “são as que Deus preparou para os que o amam” (1 Coríntios 2:9).