“Éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Efésios 2:3-5).
Sem deixar de se surpreender com o desenvolvimento econômico da China, o Banco Mundial advertiu há alguns anos para a galopante contaminação desse país. Por não respeitar as normas internacionais, as doenças pulmonares matam proporcionalmente cinco vezes mais pessoas que nos países que controlam severamente a contaminação do meio ambiente.
Com poucas diferenças, o problema é universal. Paulatinamente os povos estão se intoxicando com gases, drogas, substâncias químicas perigosas (incluindo a sobrecarga de remédios que as pessoas tomam), alimentação inadequada e muitos outros venenos.
No entanto, há um tipo de intoxicação infinitamente mais terrível. É a que afeta a alma. Nunca houve tanta violência, pornografia, perversões sexuais, indiferença, famílias destruídas, ódio, desprezo pelos semelhantes, etc. Isso é resultado da tolerância e da indulgência que todos e, infelizmente, a cristandade também, mantêm com o pecado. “O que sai do homem, isso é que contamina o homem” (Marcos 7:20).
Para podermos viver plenamente felizes é necessário desintoxicarmos nossa alma e corpo. Este último até que não é tão difícil de ser limpo. Mas é impossível que nós mesmos purifiquemos nossa alma. Somos demasiado fracos e vulneráveis para empreender essa luta.
Além disso, a maior barreira – confessemos – é que não estamos dispostos a enfrentar o doloroso processo de descontaminação. Contudo, Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio a este mundo, morreu na cruz e ressuscitou para que essa obra de purificação, sem a qual ninguém pode viver plenamente, fosse possível.
Ele prometeu: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres” (João 8:36).