Busque o Senhor…
Agora a atenção de Neemias volta-se para a instrução religiosa do povo, resultando daí um despertamento geral em favor do serviço de Deus, que levou os representantes das famílias, os sacerdotes, os levitas e o povo a assinarem um pacto, prometendo servir a Jeová. Depois de uma demora de 12 anos como governador de Judá, Neemias voltou para Susã no ano de 433 A.C. Pediu nova licença para voltar a Jerusalém onde permaneceu até o fim da vida, como governador exortando o povo a permanecer na lei de Moisés, da qual se haviam apartado, e castigando os desobedientes.
… e celebre a restauração
A preparação para a festa de comemoração da restauração do muro traz-nos algumas lições:
“Na dedicação dos muros de Jerusalém, procuraram aos levitas de todos os seus lugares, para fazê-los vir a fim de que fizessem a dedicação com alegria, louvores, canto, címbalos, alaúdes e harpas.”[1] Não se poupou esforços para louvar a Deus. Cantos, címbalos, alegria era algo presente. A pura e genuína manifestação da alegria do cristão restaurado não escandaliza. Contagia. Não precisa de regras. Flui.
“Ajuntaram-se os filhos dos cantores, tanto da campina dos arredores de Jerusalém como das aldeias dos netofatitas, como também de Bete-Gilgal e dos campos de Geba e de Azmavete; porque os cantores tinham edificado para si aldeias nos arredores de Jerusalém.” [2] O povo se ajuntou. Uninimidade é fruto de uma comunidade que trilha junta o Caminho da Restauração, dia-a-dia.
“Purificaram-se os sacerdotes e os levitas, que também purificaram o povo e as portas e o muro.” [3] A Celebração da Restauração envolve uma purificação constante, para que não seja ofertado sacrifício maculado diante de Deus.
“No mesmo dia, ofereceram grandes sacrifícios e se alegraram; pois Deus os alegrara com grande alegria; também as mulheres e os meninos se alegraram, de modo que o júbilo de Jerusalém se ouviu até de longe.” [4] Sem comentários.
Notas:
[1] Ne 12:27 [2] Ne 12:28-29 [3] Ne 12:30 [4] Ne 12:43