Para o cristão que tem certeza de que a missão que recebeu de Jesus inclui amar e servir ao próximo como a si mesmo, indo ao encontro das necessidades reais de pessoas reais, um documento divulgado nesta quarta (23/9) pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) pode ser motivo de reflexão, oração, planejamento e ação. Diz o informe que oferece dados para debate entre especialistas, de maneira bem prática e direta: Até 2050 haverá um terço a mais de bocas para alimentar no mundo (2 bilhões e 300 milhões de pessoas) e a produção de alimentos terá que aumentar em 70%! E ainda: uma utilização mais racional e eficiente da água será o fator chave para produzir estes alimentos a mais.
Literalmente, o documento declara: “Produzir 70 por cento a mais de alimentos para 2.3 bilhões de pessoas que serão acrescentadas à população mundial até 2050, ao mesmo tempo em que se combate a fome e a pobreza, se busca usar de forma mais eficiente os escassos recursos naturais e adapta-se às mudanças climáticas, serão os principais desafios da agricultura mundial nas próximas décadas”.
Também dizem os especialistas que é preciso combater os “desequilíbrios e desigualdades e garantir que todo o mundo tenha acesso aos alimentos de que necessita e que a produção alimentar se realize de forma que reduza a pobreza e se tenha em conta as limitações dos recursos naturais.
Segundo os últimos cálculos da ONU, a população mundial passará dos a população mundial passará dos 6.8 bilhões de pessoas de hoje a 9.1 bilhões em 2050
A Organização da ONU organizará um Fórum de Especialistas de Alto Nivel em Roma nos próximos 12-13 de outubro para discutir estratégias sobre “como alimentar o mundo en 2050”. Servirá como preparação do terreno para a Cúpula Mundial sobre a Segurança Alimentar, que acontecerá também em Roma entre 16 e 18 de novembro.
Mesmo sabendo que “a FAO é moderadamente otimista sobre o potencial do planeta para alimentar-se a si mesmo em 2050”, a Igreja de Cristo deve estar usando estas ocasiões para refletir sobre seu papel na superação deste desafio mundial, especialmente em sua área de influência.