Juízes 3:8, 12, 31, 4:2
Otniel, Eúde, Sangar, Débora e Baraque – Eles não atuaram juntos como no cinema, com exceção de Débora e Baraque. Eles viveram em épocas diferentes e combateram inimigos diferentes, mas tinham uma coisa em comum: foram libertadores, usados por Deus para livrar Israel das mãos de seus inimigos.
Como vimos no artigo anterior, os judeus, de tempos em tempos, faziam o que era mau perante o Senhor, que, por Sua vez, entregava-os nas mãos dos seus inimigos, os quais os afligiam. Diante da aflição, eles reconheciam seu erro e clamavam pela misericórdia do Senhor que, então, levantava um libertador.
Vejamos, pois, um pouco sobre cada um dos 5 fantásticos servos do SENHOR:
Otniel – “Veio sobre ele o Espírito do Senhor…” (3:10) – Isso quer dizer que ele permitiu a ação de Deus em sua vida, permitiu que o Senhor lhe desse poder, sabedoria, força, e coragem. Ele nos ensina que temos que nos encher do Espírito, para que Ele nos use com poder e grande glória.
Eúde – “… Eúde, homem canhoto… estendendo a mão esquerda, puxou o seu punhal do lado direito e lho cravou no ventre.” (3:15,21) – Ele usou sua diferença física como arma mortal de combate. Ele nos ensina que devemos pôr à disposição de Deus nossas habilidades, por menores que pareçam ser.
Sangar – “Depois dele foi Sangar, filho de Anate, que feriu a 600 homens dos filisteus com uma aguilhada de bois.” (3:31). Ele usou uma vara com um ferro na ponta, instrumento de trabalho de um boiadeiro, como se fosse uma arma mortífera. Ele nos ensina que nosso instrumento de trabalho pode ser usado pelo Senhor.
Débora e Baraque – “Então disse Débora a Baraque: Dispõe-te, porque esse é o dia em que o Senhor entregou a Sísera nas tuas mãos…” (4:14). Débora era profetisa e disse a Baraque que Deus entregaria em suas mãos a Sísera, comandante do exército inimigo. Débora nos ensina que precisamos sempre anunciar a Palavra de Deus que Ele põe em nossa boca, pois ela pode salvar muita gente. Já Baraque ensina-nos que temos que ser obedientes à Palavra de Deus e que devemos nos apropriar de Suas promessas.
Eles não foram fantásticos por si mesmos, mas porque permitiram que Deus os usasse de uma maneira fantástica.
Pense:
O Espírito Santo quer nos usar como somos e com o que temos nas mãos, para que a Sua Obra seja realizada com sucesso. Isso não é fantástico?
