“Agora, pois, ó Israel, que é que o SENHOR requer de ti? Não é que temas ao SENHOR teu Deu, andes em todos os Seus caminhos, e O ames, e sirvas ao SENHOR teu Deus de todo o teu coração e de toda a tua alma, para guardares os mandamentos do SENHOR, e os Seus estatutos, que hoje te ordeno, para o teu bem?… Circuncidai, pois, o vosso coração, e não mais endureçais a vossa cerviz… Ele é o teu louvor, e o teu Deus, que te fez estas grandes e temíveis coisas que os teus olhos têm visto” Deuteronômio 10:12-13, 16, 21.
Quarenta anos depois Israel finalmente entraria na terra prometida. Desfrutaria, enfim, das bênçãos que o SENHOR lhe estava dando. As crianças que saíram do Egito eram, agora, adultos, e teriam o privilégio de desfrutar da terra que havia sido prometida aos pais de seus pais.
Quarenta anos depois, portanto, era preciso que houvesse uma conversa muito franca entre Deus e os filhos de Israel. Moisés repetiu a lei que havia sido dada aos seus pais, porque não poderiam entrar na terra prometida sem, antes, firmar uma aliança com o SENHOR, a qual, infelizmente, não fora aceita por seus pais.
Moisés, portanto, fez com que eles se lembrassem de todas as maravilhas que Deus realizara no meio deles, desde o Egito, até aquele momento, sustentando, alimentando, protegendo e guardando durante os quarenta anos no deserto.
Quarenta anos depois, uma pergunta tinha que ser feita – Que é que o SENHOR requer de ti? – puxa vida, que pergunta! Essa pergunta, porém, não era para ser respondida, mas para que prestassem atenção na resposta que viria a seguir:
- “Não é que temas ao SENHOR teu Deus, andes em todos os Seus caminhos?” Os seus pais não temeram ao SENHOR, e não entraram na terra. Era preciso que seus filhos temessem, respeitassem, honrassem, tivessem o mais alto nível de consideração pelo Autor e consumador de sua fé, não de vez em quando, mas em todos os seus caminhos.
- “Não é que O ames?” Amar ao SENHOR é o compromisso de agradá-Lo, honrá-Lo, cuidar do Seu bom nome nesse mundo. É dar-Lhe muitos motivos para Se alegrar.
- “Não é que sirvas ao SENHOR teu Deus de todo o teu coração e de toda a tua alma?” Servos amados são feitos para servir, não por obrigação, mas com um coração grato e cheio de louvor. É querer servir mesmo quando ninguém está vendo ou aplaudindo. É querer retribuir de alguma maneira o grande favor que Ele lhes fez.
- “Não é para guardares os mandamentos do SENHOR, e os Seus estatutos, que hoje te ordeno, para o teu bem?” Só seria possível temer, amar e servir ao SENHOR, guardando em seus corações, obedecendo os Seus mandamentos e estatutos.
- “Circuncidai, pois, o vosso coração, e não mais endureçais a vossa cerviz”. As aparências não poderiam enganar. A cara de judeu, a roupa de judeu, e a circuncisão física não teriam valor algum pois Deus preocupava-Se mesmo com o coração deles.
- “Ele é o teu louvor, e o teu Deus, que te fez estas grandes e temíveis coisas que os teus olhos têm visto.” Deus era o motivo do louvor, o único digno de ser louvado, Deus era merecedor de um louvor verdadeiro e vibrante, por tudo que lhes havia feito.
Quarenta anos depois, Deus desafia Israel a se consagrar a Ele. Não seria algo simplesmente para aquele momento, não seria algo apenas para entrar na terra, mas teria que ser sua nova filosofia de vida – consagração total e irrestrita por toda vida.
Nesse momento, eu te pergunto: Que é que o SENHOR requer de ti? Será que essa pergunta só servia pros judeus? Será que esse desafio não é dirigido também a ti? Creio que Deus deseja que, nesse momento, tu não olhes nem para teus pais nem para as pessoas que convivem contigo – Ele quer que tu olhes para o teu coração e que repitas essa pergunta – Que é que o SENHOR requer de mim? – faça isso agora!