“Paulo, apóstolo de Cristo Jesus… ao amado filho Timóteo” II Timóteo 1:1-2
Um dos relacionamentos mais lindos que há entre os filhos de Adão, é o relacionamento entre o pai e o seu filho. É comum ver pais “corujas” cheios de orgulho, quando recebem algum tipo de elogio sobre o seu filho amado. Todos costumam dizer a mesma coisa: “Olha aí seu moço, esse é o meu guri”.
Cada dia da minha vida, louvo a Deus pelo guri e pelas gurias que o Pai do céu me deu. Puxa vida, como eu aprendo com eles, e como reconheço que preciso estar sempre buscando conhecimento e sabedoria, para ensinar-lhes a verdade de Deus. Em outras palavras, ser pai, fez de mim um servo melhor, porque eu pude entender mais o meu Pai celestial, e passei a buscá-Lo ainda mais, para que Ele me ajudasse na linda, mas árdua tarefa de ser pai num mundo hostil e cheio de enganos.
Creio que Paulo também tinha essa preocupação com seu guri, pois este teria que estar preparado contra as dificuldades do ministério, teria que estar preparado contra os enganos e contra os enganadores que estavam se aproximando cada vez mais.
Paulo não mandou essa carta para uma igreja, mas para o seu filho. Notem que Timóteo não era um filho na carne, mas um filho na fé, um fruto do seu ministério, e que fruto! Por isso, o que vem a seguir, creio que também se aplique ao relacionamento entre pastor e ovelha, entre pais, mães e filhos na fé. Precisamos lhes ensinar a verdade!
Timóteo devia ter uns 21 anos quando recebeu essa carta do seu pai (pastor), que também era um apóstolo, um verdadeiro homem de Deus, por isso suas palavras eram tão importantes. Timóteo respeitava Paulo, porque verdadeiramente ele era um autêntico homem de Deus, que agia de acordo com a Sua soberana vontade. Timóteo podia ser um imitador de seu pai e pastor, assim como ele era de Cristo.
Nós, pais e pastores, precisamos seguir o exemplo de Paulo, para que nossos filhos e ovelhas nos respeitem, para que eles sintam orgulho, e não vergonha, e que, ao olharem pra nossas vidas, possam ver que somos verdadeiros, por vivermos de acordo com a verdade da Palavra de Deus. Assim, nosso ensino terá grande valor. Quantos filhos estão perdidos nesse mundo por falta de bons exemplos de seus pais. Quantos pais dizem: “Façam o que eu falo, mas não o que eu faço”.
Em sua saudação, Paulo orou para que a graça, a misericórdia e a paz de Deus, permanecessem com seu filho Timóteo. Além de darmos bons exemplos, precisamos, também, dobrar nossos joelhos diariamente, para interceder por nossos filhos e rebanho, para que eles jamais se desviem da verdade. Essa é a parte que nos cabe: dar bom exemplo e orar muito por nossos guris.
Logicamente que nossos filhos decidirão por suas próprias vidas, se vão permanecer na verdade, ou se desviar dela, mas, quanto a nós, temos que fazer a nossa parte!
Minha oração é que Deus o ajude, meu irmão, a ser um pai que possa, ao olhar para o seu filho, cheio de orgulho dizer: “Olha aí seu moço, esse é o meu guri”.