“O verdadeiro lugar de nascimento é aquele em que lançamos pela primeira vez um olhar inteligente sobre nós mesmos.” Marguerite Yourcenar
Meu nome não é Johnny conta a história de João Guilherme Estrela, jovem de classe média do Rio de Janeiro que se envolveu com as drogas desde cedo. Com sua família desestruturada (o pai presente, mas ausente e a mãe morando em outro lugar devido ao divórcio), João se torna o braço de um dos maiores tráficos do Rio de Janeiro com apenas 18 anos. Simpático, inteligente e com bom humor consegue dar as festas mais badaladas do Rio de Janeiro. Entra no tráfico por acaso e pega gosto pela coisa. Com sua criatividade cria os melhores meios de vender a droga.
“Minha meta é torrar 1 milhão de dólares.”
O filme é interessante, engraçado e até empolgante, mas não é tudo o que a crítica diz por aí. Inclusive, até achei que iria mostrar melhor o lado gastador do João. O trailler acaba vendendo uma imagem bem diferente do filme.
“Eu não faço nada, mas sou bem bom no que eu faço.”
Sem samba de fundo, mas com o mesmo tom de ironia retratado em Tropa de Elite, o diálogo com os policiais é o ápice de humor no filme. Vale a pena conferir.
“Não sei o que é dentro, o que é fora, o que é certo, o que é errado…”
A justiça prevaleceu e Johnny aprendeu essas questões na dura realidade do sistema carcerário.
Para refletir:
Apesar da prisão não oferecer formas de educação e reintegração social aos detentos, Johnny aprendeu com seus erros e refletiu sobre sua vida. Houve uma certa conversão.
O homem é capaz de mudar, mesmo nas mais adversas situações. Aparência não diz quem você realmente é.
Vale a pena conferir o filme e usá-lo para pensar em sua vida.
Para quem viu o filme: (selecione com o mouse para ler)
– A Eva Todor tá um espetáculo como a tiazinha que vende cocaína né? Até como traficante ela fica fofa.
– A Rafaela Mandeli, quando julgada, utilizando a Bíblia para se defender… é sinistro.
– Porque será que a personagem da Cléo Pires também não foi condenada?