“A graça”, “a paz”, “glória a Deus”, “aleluia”, “a paz do Senhor”… são palavras usadas costumeiramente no meio evangélico, mas nem sempre são ditas com significado pela pessoa que está dizendo. Muitas vezes isso se torna nada mais que um vício de linguagem vazio usado quando estamos nas igrejas ou conversando entre cristãos.
Porém, a vida ao lado do Senhor não se resume ao recinto da igreja. Precisamos estar cientes de que não podemos fazer nada nos esquecendo da onipresença do Pai. Em nossa casa, em nosso trabalho, em nossa escola, na rua ou em qualquer outro lugar que estejamos, temos o dever de agir como filhos de Deus.
Infelizmente, muitos dos freqüentadores das igrejas perdem a visão evangélica ao saírem do meio cristão. São como verdadeiros camaleões que fazem de tudo para se adaptar aos mais diversos meios, com as mais diversas pessoas e hábitos variados. Se estão dentro das igrejas, usam o vocabulário cristão, o popular “evangeliquês”. Se estão no trânsito, o linguajar já fica bem mais pesado. Se estão na rodinha de amigos, dá até medo de pensar no que sai da boca daqueles que dizem “glória a Deus” aos domingos. Se todos estão saindo e se divertindo com coisas alheias a Deus, por que não fazer isso também?
É assim que uma parte do “elenco gospel” se comporta dentro e fora das igrejas, porém se esquecem de quem devem imitar: “Sede, pois IMITADORES de DEUS, como filhos amados…” Efésios 5:14.
Devemos ser nós mesmos, viver como nós mesmos e nos mostrar como somos. Não adianta viver com máscaras ou mesmo com mentiras, pois em um dia, no qual menos esperamos, elas caem ao chão e destroem nosso falso castelo.
Portanto, cada um deve viver e agir como um filho de Deus, pois é isso que somos. Somos filhos, não somos criatura, não somos animais racionais, mas, sim, simplesmente e gloriosamente filhos do Deus Altíssimo.
É hora de deixar de sermos atores crentes para sermos adoradores e servos do Pai.