Grupo supremacista branco volta novamente às manchetes após vitória do democrata Barack Obama nos EUA; há uma semana, dirigente da entidade disse que triunfo do candidato negro é uma ‘guerra racial contra os brancos’.
Uma semana depois da vitória eleitoral de Barack Obama, que será o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, o grupo supremacista branco Ku Klux Klan (KKK) volta ao noticiário policial. Oito integrantes da entidade, que espalhou o terror entre a comunidade negra dos EUA no século passado, foram presos sob a acusação de terem assassinado uma mulher na cidade de St. Tammany, na Louisiana. Ela teria sido recrutada pelo grupo e saiu de Oklahoma, onde vivia, para participar de uma cerimônia de iniciação na KKK.
De acordo com reportagem da rede CNN, um dos detidos é Chuck Foster, de 44 anos, acusado de ter atirado na mulher. O nome da vítima não foi revelado. Ela teria desistido de participar do rito e manifestou intenção de ir embora, quando foi baleada pelo líder do grupo. A polícia encontrou o corpo da mulher em uma estrada depois de receberem uma denúncia. No acampamento, foram achados armas, bandeiras e uniformes da Ku Klux Klan.
Dois dias depois da vitória de Obama, o diretor da Ku Klux Klan, o pastor Thomas Robb, disse que a vitória do candidato democrata era uma ameaça ao modo de vida americano. No entender do dirigente racista, a campanha que levou Obama à vitória foi “uma guerra cultural e racial travada contra o povo branco.”
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