Previsões

Amigos, pode ser que vocês me considerem um ignorante irrecuperável por aquilo que vou dizer neste artigo. Você deve pensar que eu estou vivendo em outra dimensão ou planeta, no mínimo. Mas não se assuste. Não sou um ET. Apenas quero apresentar uma análise um pouco diferente para questões tidas como consensuais.

Quando era menino, meus livros de Ciências da 5ª série todos os anos traziam uma foto de um menino com máscara de oxigênio jogando bola. A legenda dizia: “Você gostaria de ver seu filho brincando assim?” Como eu tinha 11 para 12 anos, ter filhos não era exatamente uma das minhas preocupações. Agora tenho duas. Quase 30 anos se passaram. Elas vivem uma vida normal, vão à escola, à natação, ao parque, ao shopping, à igreja, à casa dos avós. Fazem festinha de aniversário, assopram velinhas. E nunca brincaram de máscara.

Muito, mas muito tempo antes disso, “cientistas iluminados”, antes do advento do motor a vapor, afirmavam para quem quisesse ouvir que se o mundo produzisse uma máquina capaz de atingir mais que 80 Km/h, uma pessoa a bordo deste incrível bólido teria seus sentidos atingidos, ficaria cega, surda e muda. Isso se conseguisse escapar de um ataque cardíaco ou derrame. Era uma previsão “científica”. Pena que eles não estavam aqui quando, na semana passada, um trem francês atingiu a marca de 576 Km/h. Sem falar em aviões a jato, supersônicos e que tais. Ninguém morreu do coração e todos estão falando normalmente, inclusive francês.

No campo da economia, isso já aconteceu também. Quando o movimento abolicionista começou varrer a Europa, os economistas e donos do dinheiro diziam que se a escravidão acabasse, o mundo ia entrar em colapso. A economia ruiria fragorosamente e uma grande fome assolaria o mundo, por conta da queda na produção de alimentos em escala. Seria o caos. Quatro séculos depois, olhamos para estas declarações como uma piada de mau gosto. Todos sabemos hoje o que esses seres sapienciais tinham em mente: simplesmente manter a situação como estava, tratando alguns seres humanos como animais para engordar seu patrimônio.

Já se disse nas igrejas brasileiras que “se fulano for eleito, as igrejas evangélicas serão fechadas no primeiro ano de governo”. Já se pediu ouro pelo bem do Brasil. Já se disse que era necessário invadir o Iraque porque havia armas químicas de destruição em massa.

Por isso tudo, eu me questiono: o que há de verdade e o que há de sensacionalismo com esta questão de aquecimento global? Terá chegado agora a vez de fazer o terrorismo da água? Enquanto os países ricos destruíram suas florestas e enchiam o planeta de sucata, isso era progresso. Agora que acabou a mamata lá, precisamos preparar o terreno para justificar no futuro próximo a invasão da Amazônia, o controle dos nossos recursos hídricos, o aumento estratosférico que se avizinha na nossa conta de água e esgoto. Ou você acha que esse Al Gore está cruzando o mundo no seu jatinho por “amor à humanidade”? Ou você acha que o Green Peace vive de paixão pelas baleias australianas? Sabe qual é o orçamento anual do Green Peace? Somente para uma campanha pela Amazônia, levada a cabo no ano de 2003, segundo a canadense Anne Dingwall, mais de 1,5 milhão de euros foram doados. Uma reportagem sobre o assunto assim descreve o habitat dos ambientalistas neste projeto:

    Dentro do navio onde dormem e trabalham cerca de 40 ativistas, a maioria estrangeiros, e onde o idioma oficial é o inglês, Adário seria o arauto das notícias de terra firme por algumas horas. Seu primeiro pouso foi no lounge, a sala de descanso repleta de sofás, prateleiras com livros, CDs, filmes, dois violões e uma geladeira apinhada de cerveja. Ali, Adário faz o primeiro brinde com a canadense Anne Dingwall, uma das lideranças do grupo e a manda-chuva do orçamento. Com 27 anos de Greenpeace e residência fixa em Manaus, a fumante inveterada orgulha-se da atual campanha amazônica, cuja principal bandeira é o navio quebra-gelo, onde as mulheres são mais numerosas do que os homens. Anne administra a verba proveniente das doações de três milhões de colaboradores. Só a campanha da Amazônia tem orçamento anual de 1,5 milhão de euros (R$ 5,38 milhões), ela conta.

    O dinheiro é farto no quartel-general ecologista. Além do Artic Sunrise, a esquadra inclui um barco de apoio para navegar em águas rasas contendo dezenas de redes e duas motocicletas, três botes infláveis e algumas regras tão rígidas quanto no Exército.

Veja esta informação de outro site:

    Baseada em Hamburgo, a filial alemã do Greenpeace é a mais rica entre as 27 filiais internacionais da multinacional “verde”. Em 2006, a sua arrecadação foi de aproximadamente 40 milhões de euros, proporcionada pelos seus 550 mil contribuintes no país, o que lhe permite arcar com uma grande parcela dos custos das operações mundiais da organização. Sem as vantagens fiscais, diz Deichmann, essa contribuição ficaria seriamente ameaçada, com sérias implicações para o Greenpeace International.

Dá para ter um idéia de quanto rola de dinheiro para essas ONGs nacionais e internacionais? Já tem muita gente questionando o papel do tal “Terceiro Setor”. Não sou o primeiro a falar nisso. O ambientalismo já é tratado como a nova forma de colonialismo mundial.

Muito bem. Se querem que nossos recursos sejam preservados, que paguem por isso. Afinal, toda a riqueza dos países que hoje são ricos foi construída pelo roubo das antigas colônias. Levaram de tudo, principalmente daqui e da África. E em alguns casos, como o de Portugal, os opressores foram tão incompetentes que levaram o quanto quiserem e deixaram tudo para a Inglaterra. A realeza britânica desfila hoje o ouro roubado do Brasil, que lá chegou pelas mãos dos “memoráveis” dirigentes portugueses. A vergonha que falta na cara na família real (com todos os seus casos de imoralidade e intrigas palacianas) sobra nos tesouros roubados das colônias.

Então é preciso pensar bem até que ponto esse terrorismo de “Crise Planetária” é verdade ou manipulação. Sempre que as grandes potências pretendem apertar o cerco do controle sobre a população, cria-se um inimigo comum, um vilão mundial, para o qual meia dúzia de iluminados tem sempre uma solução mágica e cara. Como nos filmes de Hollywood. Afinal, é preciso por lenha na fogueira da pesquisa para que os bilhões de dólares continuem caindo nas mãos de espertalhões todos os anos, criando soluções para problemas que eles mesmos inventaram e justificar ações de barbárie para a manutenção do controle da economia mundial.

Não estou negando com isso que o planeta tenha problemas. Claro que o desequilíbrio ecológico existe. O clima não é mais o mesmo de outros tempos. Tsunamis, terremotos e nevascas estão aí – no Brasil não os temos. Porém foram devidamente substituídos pelos Paulos Malufs, ACMs, Josés Dirceus, Josés Sarneys, Neys Suassumas e seus companheiros…). Nada disso é novidade. Até mesmo a Bíblia já avisava que nos últimos tempos as coisas ficariam cada vez piores em relação à natureza. Também não defendo que sejamos esbanjadores dos recursos naturais. Como cristãos, somos responsáveis por uma transformação e preservação do ambiente em que vivemos. Só acho que a gente precisa ficar mais esperto para, daqui a alguns anos, não olharmos para trás e ver que nos desesperamos diante de mais uma piada suja.

Alguém dirá: mas os acontecimentos que hoje ocupam espaço na mídia não estão de acordo com as previsões do Apocalipse? A Bíblia não dá margem para pensarmos em desastres ecológicos de gigantescas proporções mundiais? A resposta é sim. Os textos proféticos falam disso sobejamente. Mas se é assim, é uma razão a mais para parar com essa farra. Porque se tudo isso acontecerá como cumprimento de profecia, não há ONG nesse planeta que possa impedir. Tudo o que se pode fazer é descobrir um meio de fugir da ira do Cordeiro. E certamente não será o Green Peace que vai conseguir fazer isso.

Por trás desse alarmismo estão interesses inomináveis. A grande realidade é que ninguém faz nada neste mundo por idealismo. Nem mesmo os criadores do Linux, amigo Marcelo. Sempre existem razões que desconhecemos por trás das nobres causas que ocupam a mídia e sensibilizam os bolsos dos contribuintes generosos, que já não tem mais onde gastar dinheiro.

Sei não…