O PROCESSO DE JESUS: O MOTIVO

O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito? E Jesus disse-lhe: Eu o sou (Marcos 14:61-62).

O julgamento do Senhor Jesus Cristo revelou processos judiciais irregulares! Os líderes religiosos apresentaram o caso contra o Inocente durante a noite, e a sentença de morte já havia sido decidida. Faltava só encontrar o motivo para tal veredito. Houve testemunhas suficientes, mas isso não bastou para a sentença, uma vez que os testemunhos eram contraditórios. Apesar de todas as argumentações, provavelmente discutidas de antemão, Deus não permitiu que o Seu Filho fosse declarado culpado por motivos duvidosos.

O acusado permaneceu em silêncio. Como o julgamento caminhava para um impasse, o sumo sacerdote que o presidia interveio com uma pergunta decisiva: “És tu o Cristo, o Filho do Deus Bendito?”.

O sumo sacerdote sabia do que estava falando: o Messias tinha de ser o Filho de Deus. Seu povo Israel estava esperando por Ele, como o Antigo Testamento mostrou. Isso estava bem testificado.

Mas ele e a maioria dos outros setenta presentes não estavam preparados para admitir que o prisioneiro silencioso era o Messias, embora Ele tivesse dado provas convincentes de Sua identidade desde o início. Neste ponto do processo Jesus quebrou o silêncio e respondeu: “Eu sou”, e acrescentou algumas afirmações que irritaram Seus acusadores.

Talvez poucos são os que percebem que saber se Jesus é o Cristo ainda é um assunto de vital importância hoje, e isso não só para os judeus. Ele é o enviado de Deus? Não podemos contornar esta questão, pois ela diz respeito ao nosso próprio bem ou ao nosso mal.

Notas:

Extraído do devocional BOA SEMENTE[email protected]