Porque qualquer que quiser salvar a sua vida perdê-la-á (Marcos 8:35).
Uma jovem mulher, sedenta pela vida, descreveu-me sua filosofia de vida. “É claro que Deus existe, e Ele certamente não é o estraga-prazeres que muitos O consideram ser. Se pessoas como eu desfrutam sua vida e todos os prazeres que ela lhes proporciona, Deus não pode ser contra isso. Gosto de ler literatura cristã, se estiver escrita de modo atrativo. Aliás, Jesus Cristo é uma das personalidades mais fascinantes da história do mundo. Estou pronta para entrar em acordo com Ele”.
Como a opinião desta mulher pode ser julgada à luz da Bíblia? Se tivesse vivido quando o Senhor Jesus esteve na terra, ela poderia facilmente ter sido colocada na categoria das pessoas que O seguiam. Elas também ficaram impressionadas com as Suas palavras e atos, de fato, por toda a Sua conduta, a qual, de modo algum, correspondia ao pensamento dos teólogos de Seu tempo. Havia mais do que isso.
Certa vez, quando grandes multidões novamente cercaram ao Senhor Jesus, Ele de repente se virou para eles e disse algo que deve ter sido uma ofensa para muitos: “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo… Porque qualquer que quiser salvar a sua vida (ou seja, tirar melhor proveito de seu tempo para si aqui na terra) perdê-la-á” (Marcos 8:34-35), isto é, por toda a eternidade.
Um discipulado meramente temporal e aparente não conduz à vida eterna. Não se pode viver como cristão e ainda se envolver com o mundo que O rejeitou. Não muito tempo depois Cristo foi condenado à morte. Talvez alguns dos que, apenas exteriormente, tinham seguido ao Senhor Jesus, se juntaram ao clamor: “Crucifica-o!” Sua morte mudou a situação completamente. As opiniões ainda estão divididas sobre esta questão hoje em dia.
Notas:
Extraído do devocional BOA SEMENTE – [email protected]