E, despindo-o, o cobriram com uma capa escarlate. E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça (Mateus 27:28-29).
O Senhor Jesus passou uma noite atribulada. Um de Seus discípulos O traiu, outro O negou. Mais de uma vez os sacerdotes O interrogaram perante o Sinédrio (conselho dos judeus) e, finalmente pronunciaram Sua sentença de morte. Em seguida, veio o amanhecer.
No propósito de cumprir o plano de matar Jesus Cristo, os líderes judeus O levaram a Pilatos, pois a sentença não poderia ser executada sem o consentimento do governador romano. Ele teria de passar por um julgamento. Embora convencido da inocência do acusado, Pilatos cedeu à exigência dos judeus e decidiu que Jesus Cristo deveria ser crucificado.
Assim, a rejeição do verdadeiro Rei de Israel foi selada. Que trágico! Ele era o Enviado de Deus, o Messias, que havia confirmado Sua origem divina diante dos homens com muitos sinais e milagres. Mas ao invés de insígnias reais, Ele recebeu uma coroa de espinhos, que os soldados romanos pressionaram sobre Sua cabeça. Tudo isso aconteceu em meio a maus-tratos e abusos extremamente brutais.
Já depois da queda através do pecado, Deus amaldiçoou a terra com as palavras: “Espinhos e cardos também te produzirá” (Gênesis 3:18). A coroa de espinhos foi, portanto, um sinal da maldição com que Aquele que era santo e puro foi desonrado. Como ficamos comovidos pelo lamento do Senhor: “Bem conheces a minha afronta, e a minha vergonha, e a minha confusão; diante de ti estão todos os meus adversários” (Salmo 69:19).
O fato de que Jesus Cristo suportou a maldição na cruz em nosso lugar para libertar aqueles que desejam se livrar da maldição do pecado aconteceu conforme o conselho de Deus. Vamos adorá-Lo por tal humilhação!
Notas:
Extraído do devocional BOA SEMENTE – [email protected]