Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração (Jeremias 17:9).
Ao contrário do que a maioria pensa, os principais problemas da humanidade não são políticos, econômicos, sociais ou ecológicos. São morais e espirituais.
Se nós não fôssemos egoístas e mentirosos, se amássemos nosso próximo, certamente a maioria dos problemas seria resolvida de maneira rápida e surpreendente. Isso curaria as famílias, daria fim às desigualdades sociais, traria paz às nações, e muito mais.
Mas o que tem de ser mudado não são as condições de vida, mas o próprio homem. A transformação necessária começa no nosso coração. É um erro achar que só os outros têm de mudar. Somos responsáveis por nossas próprias decisões, e se submeter à mudança é uma decisão pessoal e inegociável.
Outro erro fatal é crer que “apenas alguns consertos” podem produzir uma transformação real. Nosso ser inteiro – alma, corpo, espírito, vontade – está sob o domínio do pecado.
Portanto, “reparos” são inúteis. O que Deus nos propõe é um novo nascimento, que nos dará condições de recebermos um novo tipo de vida inteiramente diferente da que possuímos. Por isso ele enviou seu Filho, o Senhor Jesus Cristo, que morreu na cruz do Calvário para que isso nos fosse possível. Quem crê no Filho de Deus e em sua obra de redenção recebe a vida eterna, a vida do próprio Deus e se torna seu filho também. “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome” (João 1:12).