O CELESTIAL E O TERRENO

Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Que nas bordas das suas vestes façam franjas pelas suas gerações; e nas franjas das bordas ponham um cordão de azul (Números 15:38).

O filhos de Israel foram ordenados a usar um cordão azul nas franjas das bordas de suas vestes. Eles deviam olhar para o cordão como um lembrete dos mandamentos do Senhor e também para lembra-los que eles não deviam ser como as nações idólatras em volta deles, mas sim um povo santo. Nas Escrituras a cor azul fala do que é celestial. Isto é muito estimulante para o crente hoje em dia, pois devemos ser um povo santo porque somos um povo celestial. O apóstolo Paulo exorta os colossenses: “buscai “as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima” (Colossenses 3:1-2). Isto deveria encorajar o cristão a mortificar as obras da carne na terra e a ser diferente dos “filhos da desobediência” (vv. 5-6).

Sempre temos a nossa posição celestial apresentada primeiro, depois vem a exortação prática de santidade. Em Efésios, o cristão é primeiro visto como assentado “nos lugares celestiais” (Efésios 2:6), então temos as diferentes esferas terrenas nas quais somos responsáveis a andar de modo santo.

O cordão azul ficava na borda da veste, próxima ao chão. Vestes na Bíblia falam de nosso caráter e caminhos, e consequentemente devemos levar o poder do céu ao menor detalhe da vida diária. Contudo, não devemos ser como os fariseus, que alargavam “as franjas das suas vestes” (Mt 23:5) para serem vistos pelos homens. Antes, devia ser um lembrete de que “Eu sou o SENHOR vosso Deus” (Nm 15:41).