PERDÃO RECUSADO!

Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus (Hebreus 12:25).

Em 1829 um certo George Wilson da Filadélfia, EUA, foi julgado por assassinato. Comprovada a culpa, ele foi sentenciado à morte. Seus amigos lhe obtiveram o perdão oficial concedido pelo presidente Jackson, mas Wilson o recusou. O juiz não queria que a sentença fosse levada a cabo. Como ele poderia mandar executar um homem que fora perdoado? Uma petição foi feita ao presidente Jackson, que a submeteu à Suprema Corte. O presidente da corte replicou: “Um perdão gratuito só é válido se a pessoa a quem foi concedido o aceita. É difícil imaginar que uma pessoa condenada à sentença de morte possa recusar a graça, mas se assim o faz não há mais graça disponível. George Wilson tem de ser submetido à punição”. Então o condenado foi executado, enquanto seu mandato de perdão repousava na mesa do juiz.

Esse relato verdadeiro nos faz meditar no perigo de recusar a graça de Deus. Todos nós pecamos, todos nós quebramos as leis de Deus e somos culpados diante dEle. Quem pode se levantar e dizer que jamais fez algo contrário à vontade de Deus? “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6:23). Deus oferece um perdão além de qualquer compreensão. Ele é “Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em beneficência” (Neemias 9:17). Não recuse essa maravilhosa graça; você será executado segundo sua própria vontade!