Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo (1 Coríntios 3:11).
Quando Cristo disse: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja” (Mateus 16:18) estava afirmando que ele mesmo era a rocha sobre a qual a Igreja seria edificada e Pedro seria uma pedra desse futuro edifício. É bastante claro que a Igreja ainda não existia naquele momento, pois o Senhor Jesus não falou “estou edificando”, nem “edifiquei”, mas sim “edificarei”!
O nascimento da Igreja foi no dia de Pentecostes (Atos 2). O Senhor deu ordens aos discípulos para permanecerem em Jerusalém (Lucas 24:49), onde seriam “batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias” (Atos 1:5). A partir daí, eles proclamaram o nome de Cristo com tanto poder que “naquele dia agregaram-se quase três mil almas” (Atos 2:41). Após isso, “todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar” (Atos 2:47). A palavra Igreja (ecclesia) significa um grupo de pessoas chamado para fora, ou seja, um grupo separado para Deus, e jamais é usada nas Escrituras para designar prédios como se entende hoje.
A Igreja começa com o batismo no Espírito Santo, que não poderia ser enviado até que o Senhor Jesus fosse glorificado (João 7:39). E o Senhor Jesus não poderia ser glorificado até que glorificasse a Deus na cruz – e o Pai O glorificou ressuscitando-O dentre os mortos, e recebendo-O na glória. Isso não significa que não havia ninguém salvo antes disso, mas simplesmente que estes salvos não faziam parte da Igreja de Deus. Certamente, todos os que creram nas promessas de Deus durante as eras foram salvos, pois foram justificados pela fé. Contudo, eram e permaneceram simplesmente como indivíduos salvos – judeus salvos ou gentios salvos.
Mas desde o Pentecostes todos nós somos um corpo em Cristo Jesus (Gálatas 3:28)!
