E os dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus. E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que buscais? E eles disseram: Rabi (que, traduzido, quer dizer Mestre), onde moras? ele lhes disse: Vinde, e vede. Foram, e viram onde morava, e ficaram com ele aquele dia; e era já quase a hora décima (João 1:37-39).
Quando João Batista apontou para o Senhor Jesus e disse: “Vejam! É o Cordeiro de Deus!” (v.36), isso encerrou a questão para os dois discípulos. Eles deixaram João no mesmo instante e seguiram o Senhor Jesus. Quando ele lhes perguntou o que queriam, ambos expressaram o simples desejo de estar onde o Mestre estava. O Senhor Jesus lhes fez um convite amigável: “Venham e verão”. Eles foram com o Senhor e ficaram com ele o resto do dia.
Um evento como este, um encontro com o Filho de Deus, não é algo que se possa esquecer facilmente. Anos depois, os dois ainda sabiam muito bem o que aconteceu na hora décima, ou seja, quatro horas da tarde. Nada nos é relatado sobre a conversa que tiveram, mas podemos imaginar qual o impacto que ele lhes causou. O Senhor Jesus não vivia em um palácio; nenhuma glória terrena O cercava; mas somente “a glória do unigênito do Pai” (v. 14) irradiava dele. Os dois antigos discípulos de João perceberam algo da majestade de Deus no Senhor Jesus.
Um encontro com o Senhor Jesus em fé domina completamente o coração. No Senhor Jesus a humanidade encontra tudo o que nosso indócil coração anseia. Ele nos liberta do pecado e do poder de Satanás e Se ocupa inteiramente de seus filhos. Onde Senhor Jesus Cristo habita existe paz, alegria, conforto, força e esperança. Mas é preciso aceitar o convite do Senhor Jesus para “ir e ver”, ou em outras palavras: “Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração” (Jeremias 29:13).