Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? (Mateus 16:26).
Vamos analisar por um momento o que significa ganhar o mundo inteiro: ter meios para possuir todas as coisas deste mundo e desfrutar o respeito de todos. No entanto, qual seria a utilidade disso se o preço for a perda da alma?
Há várias coisas que julgamos importantes e fazemos o máximo esforço para alcançá-las ou mantê-las, como se fossem a razão da vida. Entre elas não estão apenas bens materiais, prosperidade financeira, sucesso. Felicidade, reputação e independência podem ser igualmente essenciais para nós.
De qualquer modo, nada se iguala ao valor de nossa alma. Normalmente tal valor é subestimado; poucas são as pessoas que realmente conseguem perceber o incalculável valor da própria alma!
Quantos passaram pela dolorosa experiência de conquistarem tudo só para descobrir que nada disso satisfaz. Quanto mais possuímos mais lutamos para possuir. De onde vem tal insatisfação? o que nos faz viver assim, presos nessa armadilha mortal?
Quando Deus criou o homem, lhe deu uma alma destinada à eternidade, cuja satisfação estava no relacionamento com ele. É por isso que a vida continua após a morte física e no coração humano está o desejo pelos valores eternos, duradouros. E é por isso também que existem tantas religiões; é uma tentativa fracassada de aplacar a sede da alma. Porém, isso só acontecerá quando nos relacionarmos com o Deus vivo. A partir desse momento, percebemos que “ganhar o mundo inteiro” é lixo se comparado à “excelência do conhecimento de Cristo Jesus” (Filipenses 3:8).