PERDENDO TUDO PARA SALVAR ALGUNS

E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim. E dizia isto, significando de que morte havia de morrer (João 12:32-33).

Certo fazendeiro chinês que cultivava arroz trabalhava em seu campo localizado em uma elevação próxima ao oceano. De repente a terra tremeu, agitada por um violento terremoto. Ele observou quando a água do mar de repente recuou de seu limite normal. E sabia que era um prenúncio de uma poderosa onda que viria e inundaria todos os campos de arroz que ficavam ao nível do mar, afogando os homens que trabalhavam tranquilos, sem saber do risco que corriam. Como ele iria alertá-los do perigo iminente? Agindo sob um impulso repentino, ele ateou fogo em seus celeiros no alto da colina e soou um alarme de incêndio.

Vendo o fogo e ouvindo o alarme, os fazendeiros dos campos mais baixos correram para ajudar o vizinho. Mal alcançaram o topo da colina e uma potente massa de água do mar cobriu os campos que haviam acabado de deixar. Então perceberam com que amor o vizinho agiu para salvá-los da morte certa. Tempos depois, erigiram um monumento ao benfeitor deles com a seguinte inscrição: “Ele deu tudo o que tinha. Ele deu voluntariamente”.

Essa história não nos faz lembrar do Calvário, onde o Senhor Jesus Cristo deu tudo o que tinha, até mesmo sua própria vida, para salvar a humanidade das inundações do juízo divino que recairam sobre os que são desobedientes ao evangelho de Deus (1 Pedro 4:17)? Deus também deu tudo o que de mais precioso possuía, seu Filho, para que todos se refugiassem nele. Só será atingido quem obstinadamente se recusar a “subir a colina”, ou seja, a se aproximar e se render ao Salvador.