Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá
(Salmo 139:9-10).
Um perito em cargueiros que transportam veículos escreveu um artigo em uma publicação especializada. O primeiro parágrafo começa assim: “No tribunal e em alto-mar estamos nas mãos de Deus – este é um ditado antigo, e não serve apenas para advogados e marinheiros. O certo é que todos estamos sujeitos ao destino, e é igualmente verdadeiro que não devemos fazer nada para tentar o destino”.
É óbvio que devemos fazer o possível para prevenir acidentes. Isso não é nada novo. No Antigo Testamento Deus já tinha ordenado que todo telhado tivesse um parapeito. Mas por que o autor do artigo foi tão arrogante a ponto de citar Deus e depois afirmar com tanta veemência que estamos sujeitos ao ‘destino’?
Quem fala de destino, oportunidade, acaso, coincidência está atribuindo a um princípio ou poder impessoal algo que pertence ao próprio Deus vivo. Há um poder infinitamente maior que a lei da causa e efeito. Os seres humanos não têm responsabilidade moral alguma diante de um princípio impessoal da vida, por exemplo, o ‘destino’. Mas diante de Deus todos temos!
Você prefere acreditar em ‘destino’, ‘carma’, ‘sorte’? Ou confiar no Deus que “domina eternamente pelo seu poder” (Salmo 66:7)?