Pois quê? julga-se coisa incrível entre vós que Deus ressuscite os mortos?
(Atos 26:8).
Há certo tom de surpresa na pergunta que o apóstolo Paulo fez ao rei Agripa. Para ele, Paulo, a ressurreição era algo tão real e fundamental e ele se surpreendia quando os outros duvidavam disso. Ele mesmo tinha visto Cristo, o Ressurreto, sobreexcelente em glória, e este encontro se tornou a base de seu serviço e da comissão divina que recebeu.
Por que ainda hoje se considera incrível que Deus possa ressuscitar os mortos, mesmo entre os que carregam o Nome daquele que ressuscitou dentre os mortos? Talvez porque seja algo totalmente alheio a nossa própria experiência. Observação e experimentação são as bases de nosso conhecimento humano. Tais fatores caracterizam e também limitam nosso pensamento. Para transcender esse horizonte temos de conhecer Deus e ter em mente que ele é o Criador de tudo o que vemos e do que não vemos.
A ressurreição do Senhor Jesus Cristo é, de fato, um dos eventos históricos mais bem testificados que existem. A maioria dos eventos reconhecidos da História antiga baseia-se na tradição de alguns historiadores. A ressurreição de Cristo foi testemunhada por grande número de pessoas! Paulo escreveu aos Coríntios: “Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também” (1 Coríntios 15:6).
E Paulo vai além: “Se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé… Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1 Coríntios 15: 13-14 e 19). Porém, glórias a Deus!, “de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem” (1 Coríntios 15:20).