E veio a mim um dos sete anjos… e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. E tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel (Apocalipse 21:9-12).
Que espantosa visão encheu o coração do apóstolo João com profunda admiração e reverência! Cada redimido pelo Senhor durante a época da graça é parte da grande companhia denominada de “a esposa, a mulher do Cordeiro”. Também é chamada de “a nova Jerusalém”. É a contraparte espiritual da Jerusalém terrena, a qual Deus designou como centro de seus planos para a Terra, e que será purgada de toda a sua corrupção anterior, passando a se chamar “Sião”, cujo significado é “fortaleza”. Mas a nova Jerusalém será ainda mais fortificada, pois é a esposa de Cristo, a Igreja do Deus vivo.
Ela é mostrada como uma cidade. Por quê? Porque abrange um tão grande número de santos de Deus, em absoluta união. É um cubo com cerca de dois mil e duzentos quilômetros de comprimento, largura e altura. As três dimensões são iguais, simbolizando a trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, que habitam em meio aos louvores de Seu povo. O muro grande e alto fala de sua total separação de todas as formas de mal, mas com portões que levam o nome das doze tribos de Israel. O muro mantém fora o que tem de estar fora, e os portões permitem a entrada do que tem de estar dentro. Mas como o Senhor demonstra Seu amor pela Igreja como Sua noiva. Ele também mostra que Seu amor por Israel é inalterável.
O Senhor Jesus receberá adoração eterna tanto de Israel quanto da Igreja, e ambos se juntarão no coro celestial de Aleluias ao Cordeiro!