Não oferecereis sobre ele incenso estranho. (Êxodo 30:9).
Três coisas foram proibidas de serem usadas sobre o altar de incenso. Primeiro: incenso estranho. O incenso oferecido tinha de ser feito exatamente de acordo com as instruções divinas; nenhum outro seria aceito. Olhando para isso como um emblema, somos ensinados que nada exceto a fragrância de Cristo é aceitável a Deus em adoração. Qualquer coisa além de Cristo é “coisa estranha”, e será rejeitada.
Segundo: nenhum sacrifício queimado, nenhum sacrifício de carne, e nenhuma oferta de bebida poderiam ser oferecidas sobre esse altar. Isso seria confundir o altar de ouro com o de bronze, e consequentemente esquecer nossa verdadeira posição sacerdotal. Seria o mesmo erro agora se, quando reunidos em adoração, tomarmos nosso lugar na cruz, ao invés de atravessarmos o véu rasgado. Muitas almas têm involuntariamente caído nesse engano. O resultado é que jamais conhecem a alegria de serem trazidas a Deus em virtude da obra de Cristo; e, portanto, não podem ocupar sua real posição de sacerdotes.
Terceiro: Levítico censura o uso de fogo estranho. Tinha de ser o fogo de Deus – fogo vindo do céu, de diante do Senhor (Levítico 9:24). Aplicando isso aos redimidos, a lição é que eles podem adorar somente pelo Espírito de Deus. Fervor natural e emoções naturais, humanas seriam, neste sentido, “fogo estranho”.
Tanto o fogo quanto o incenso tinham de ser divinos para serem aceitáveis sobre o altar de ouro. Hoje, em um tempo no qual há tantas coisas apelando aos sentidos humanos na adoração a Deus, os cristãos fariam muito bem se introjetassem tal verdade no coração. Que cada cristão possa aprender que tudo o que não vem de Deus é abominação aos seus olhos!